des, compartilho a sensação que ficou no último laboratório na varanda da Casa Selvática.
Na varanda não há destino, cada pessoa abre o seu portal, é um espaço à parte do mundo. Ela fica na divisa entre o externo e o interno. Pisando nela, o tempo é a penumbra e pode ser recriado. Tudo se implode em si mesmo. Nesse lugar desviado da realidade, o mundo é o que decidimos escolher. Enxergar o que não se pode tocar. Negar o que é real. Ousar, avançar e cair no precipício. Asas do Ícaro que se derretem. Nada e tudo se fundem num devir do IN-REAL.
Yiuki Doi
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